Chegou a hora da verdade para a seleção da Espanha. considerada uma das equipes mais talentosas do futebol mundial, a "Fúria" sempre entra em qualquer disputa cotada para incomodar os grandes, mas no decorrer da competição falha e acaba eliminada. Mais uma vez, o time, agora sem Raul, tem a chance de quebrar o jejum de títulos importantes, que começou em 1964, ano em conquistou pela primeira e única vez a Eurocopa. A partida desta terça-feira será contra a Rússia, no estádio Tivoli Neu, em Innsbruck, na Áustria.
A Espanha entrará em campo motivada pelo seu recente retrospecto. A última derrota do time comandado pelo técnico Luis Aragonés foi em 15 de novembro de 2006, em um amistoso com a Romênia, na cidade de Cádiz, na Espanha.
Desde então, foram 16 partidas, com 14 vitórias e dois empates. Uma marca impressionante para uma seleção que está sempre sendo acusada de ser pouco eficiente.
ESPANHA
Casillas, Sergio Ramos, Puyol, Marchena e Capdevila; Macos Senna, Iniesta, Xavi e David Silva; David Villa e Fernando Torres.
RUSSIA
Igor Afinkeyev; Anyukov, Shirokov, Kolodin e Zhirkov; Bistrov, Konstantin Zhirianov, Semak, Semchov e Bilyaletdinov; Pavel Pavlyuchenko.
E esse é o grande temos do treinador. Aragonés confia nos seus jogadores, porém a eliminação para a França, na Copa do Mundo de 2006, na Alemanha, deixou as suas lições. Ele sabe que seu time precisará desenvolver um instinto matador, pois a Espanha encontra certas dificuldades em jogos decisivos.
Em relação à escalação, o time não deverá ter surpresas em relação ao que vem sendo divulgado pela imprensa européia. Casillas será o goleiro, com Marchena e Puyol formando a dupla de zaga. Sergio Ramos e Capdevila são os laterais.
No meio-campo, Marcos Senna é o principal homem de marcação. Iniesta, Xavi e David Silva completam o setor, que não terá Fábregas, talentoso meia do Arsenal que começará no banco de reservas. No ataque, Villa e Fernando Torres serão as armas.
Pelo lado russo, o centro das atenções nos últimos dias foi o atacante Pavel Pogrebnyak, que foi descartado definitivamente no sábado passado, quando foi dispensado da concentração para ser submetido de uma lesão no joelho esquerdo. O desfalque do artilheiro será bastante sentido pelo técnico Guus Hiddink, que já decidiu mandar a campo como substituto Roman Pavlyuchenko, do Spartak Moscou.
Arshavin fora por dois jogos
Apesar de ser a segunda opção para o comando do ataque, Pavlyuchenko tem muito prestígio junto à comissão técnica russa. Recentemente, ele perdeu quatro quilos e foi elogiado pelo treinador, que o julgou alto, rápido, firme e com bom chute.
Outro problema para o time será o meia Arshavin, que está suspenso por dois jogos. Zhirianov, confirmado no setor, será o cérebro do time nesse confronto contra a Espanha.
A Rússia deverá utilizar uma estratégia mais conservadora, optando por uma marcação forte no próprio campo e saídas rápidas em contra-ataques. Será apenas um atacante, Pavlyuchenko, com cinco jogadores no meio-campo.
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