Michael Ballack ainda deve ter pesadelos com John Terry. Se o zagueiro do Chelsea não tivesse perdido um pênalti na final da Champions League, hoje Ballack seria um sério candidato a tirar o troféu que Cristiano Ronaldo parece ter garantido: o de melhor jogador do ano. O alemão teve uma atuação melhor do que a do português tanto na final da Champions League quanto no duelo entre Alemanha e Portugal pela Eurocopa. Mas falta uma taça, um grande título. E vencer a Eurocopa representaria a grande conquista de sua carreira.
- A hora da verdade está chegando. Já estamos nas semifinais e temos uma grande chance de ir para a final. É isso o que todos buscam. Mas estou calmo e feliz por termos chegado até aqui - afirma.
Ballack foi fundamental para a classificação da seleção alemã para a final da Copa do Mundo de 2002, mas acabou fora da decisão contra o Brasil, suspenso por ter recebido o segundo cartão amarelo na semifinal contra a Coréia do Sul. Felipão, que não teve de enfrentá-lo naquela final e que vai comandá-lo a partir de julho no Chelsea, é um dos que mais elogia a boa fase do jogador.
- Ele está no seu melhor momento nos últimos dois anos. Recuperou-se de uma grave lesão e é um jogador com um enorme talento. Um dos melhores dessa Eurocopa - afirma o brasileiro, referindo-se a um problema no tornozelo que afastou Ballack dos gramados por oito meses.
Se o ex-craque francês Zinedine Zidane participasse da eleição dos melhores do ano, Ballack teria grandes chances de receber seu voto.
- A Alemanha não começou bem no torneio, mas fez uma grande partida contra Portugal. Ballack foi incrível, ele conduziu o time - diz Zidane.
Agora falta a parte mais difícil.
- Sabemos que não vai ser fácil, a Turquia tem uma grande equipe e um grande treinador. Mas estamos confiantes - completa Ballack.
25.6.08
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