“Quero ser o artilheiro da Copa”. Esta é a frase que abre os jornais da Argentina nesta quarta-feira, quando Fluminense e Boca Juniors iniciam a luta por uma vaga na grande decisão da Libertadores. O dono dela é o atacante Martin Palermo, que já marcou seis gols na competição, dois a menos que Marcelo Moreno, do já eliminado Cruzeiro, e Cabañas, o carrasco de Flamengo e Santos, que ainda está em ação pelo América do México.
A frase parece soberba aos olhos dos brasileiros, mas para os argentinos é absolutamente normal. Seus companheiros do Boca Juniors, por exemplo, acreditam que ele fará contra o Fluminense o que fez nas quartas-de-final contra o Atlas, quando marcou três gols no México e garantiu a classificação do time portenho, que havia empatado em casa: 2 a 2.
- Ele pode ser o artilheiro. Merece ser. Neste próximos jogos fará pelo menos uns dois ou três gols - avisa o volante Cristian Chávez.
Palermo está em alta com os colegas de equipe.
Se outro dia ele fez três em menos de vinte minutos, tudo é possível – completa o meia Fabian Vargas, ex-Internacional.
Até Riquelme, o craque do time, rende-se ao faro de gol do amigo e agradece por tê-lo a seu lado.
- É o melhor camisa 9 do mundo, nos últimos dez anos. Temos sorte de poder jogar a seu lado - elogia.
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