10.3.08
Clássico mineiro termina sem gols
Em um jogo com poucos lances bonitos, muitos erros de passes e pelo menos dois gols perdidos, Atlético-MG e Cruzeiro ficaram no 0 a 0, na tarde deste domingo, no Mineirão com mais de 54 mil torcedores, em um empate ruim, mas que pouco muda para as duas equipes no Campeonato Mineiro. A Raposa perde os 100% de aproveitamento, e o Galo vê rivais se aproximarem na luta por uma vaguinha no G-4. Porém, ambos continuam em suas respectivas posições: celestes em primeiro, e Alvinegros em terceiro.
O próximo compromisso do Cruzeiro é nesta quinta-feira, contra o Rio Branco-MG, de novo no Mineirão. O Atlético só joga no domingo, dia 16, fora de casa, contra o Ipatinga.
As baixas celestes
Os dois times começaram o jogo mostrando respeito mútuo, sem arriscar muito. Geninho optou por escalar o time com dois zagueiros, embora tenha testado o 3-5-2 em toda a semana. Aos sete minutos, Wagner invadiu a área pela esquerda, mas bateu rasteiro e cruzado rente à trave. Danilinho respondeu em seguida, mandando uma bomba por cima do gol de Fábio. A Raposa sofreu a primeira baixa aos 20, quando Guilherme teve que deixar o jogo machucado para dar vaga a Marcinho.
Aos poucos, o Galo foi tomando conta do jogo com mais iniciativas, enquanto o time celeste tentava os contra-ataques. Aos 19, Sidnei mandou um petardo, que Espinoza conseguiu travar. Márcio Araújo chegou com perigo duas vezes seguidas. Em uma delas, obrigou Fábio a botar para escanteio. Aos 33, a segunda baixa celeste: Charles, que era dúvida antes do jogo, sentiu o joelho direito e deu vaga a Sandro.
Dois gols feitos
A Raposa voltou um pouco melhor e, aos dois minutos, Ramires assustou o goleiro Juninho, mandando bola perigosa por cima do travessão. Aos 12, Sandro roubou uma bola no meio e tocou para Ramires, que deixou Marcinho na cara do gol. O meia-atacante poderia ter tocado para Wagner, que vinha livre no meio, mas preferiu bater para a defesa do camisa 1 atleticano. No contra-ataque, Sidnei avançou pela direita e bateu direto, obrigando Fábio a fazer uma bela ponte.
O técnico Adilson Batista resolveu pôr o meia Elicarlos, que estava desde dezembro sem jogar, na vaga de Jonathan. Aos 25, Marcinho lançou para Marcelo Moreno, que se esticou todo, mas não conseguiu alcançar a bola, e ainda ficou sentindo no lance. Geninho substituiu Marinho por Marcelo Nicácio. O jovem atacante celeste perdeu um gol incrível aos 34: Depois de cruzamento de Danilinho pela esquerda, Nicácio tocou na bola meio de lado, displicentemente, pela linha de fundo. Marcinho retribuiu em seguida desperdiçando na frente de Juninho.
No finzinho, Danilinho avançou pelo lado direito, tocou no meio da pequena área, mas Marquinhos Paraná, atento, afastou quase em cima da linha, no lance de maior perigo do jogo
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