É tradição em Luque, cidade vizinha a Assunção, a capital do Paraguai. Todo jogo importante disputado pelo Sportivo Luqueño no estádio Feliciano Cáceres recebe uma visita especial: um porco.
Como a arena foi construída em uma área que abrigava um enorme chiqueiro, o animal virou o símbolo do clube paraguaio. E o São Paulo, que encarou o Palmeiras, apelidado de porco, no último domingo, terá outro suíno em seu caminho nesta quinta-feira.
- Sempre que tem jogo importante, especialmente os clássicos, a gente leva o porco para o estádio. Somos bastante supersticiosos - explica o diretor de marketing do clube, Aberto Sanchez Aquino, em entrevista ao GLOBOESPORTE.COM.
"O porco é muito importante para nós e espero que ele nos dê sorte neste jogo contra o São Paulo
Charles, atacante brasileiro do Sportivo Luqueño"
Para saudar o Tricolor, a diretoria paraguaia está planejando levar um porco de 300 quilos para a abertura da partida desta quinta-feira pela Taça Libertadores da América. O famoso suíno que costumava fazer aparições nos jogos - chamado de Chancho - pesava meia tonelada, mas infelizmente morreu ano passado (veja foto acima).
- O porco, aqui, é muito importante para nós. É como no Palmeiras. Espero que ele nos dê muita sorte contra o São Paulo - diz o atacante Charles, que é brasileiro e já passou até pelas categorias de base do Tricolor.
Alguns jogadores são-paulinos já ficaram sabendo que o mascote do Sportivo Luqueño é o mesmo do rival Palmeiras. E, se o porco paulista está engasgado pela goleada sofrida (4 a 1) no último domingo, em jogo válido pelo Campeonato Paulista, quem pode pagar o pato é o porco paraguaio.
- Se não ganhamos do porco do Brasil, vamos lutar para ganhar do porco daqui - brinca o polivalente tricolor Richarlyson, após o treino em Luque. Se não ganhamos do porco do Brasil, vamos lutar para ganhar do porco daqui
Richarlyson, jogador do São Paulo
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