Carregar o sobrenome de um ídolo costuma ser um peso para os herdeiros. Que o diga Thiago Coimbra, filho de Zico, ou Diego Maradona Júnior. O português Vítor Hugo Gomes Passos não carrega nas veias nenhum sangue de Edson Arantes do Nascimento, mas seu apelido é o mesmo do Rei do Futebol: Pelé.- Quando eu era criança, marcava muitos gols. Acabaram me apelidando de Pelé. Depois, mudei minhas características e virei volante, mas o apelido continuou - diz ao GLOBOESPORTE.COM, por telefone, o Pelé português, que aos 20 anos já é jogador do Inter de Milão.
O nome, que poderia ser um peso para o jovem, não o incomoda. Pelo contrário. O Pelé luso garante que não sente nenhuma pressão por carregar nas costas da camisa do Inter a palavra que virou sinônimo de futebol pelo mundo.
- Não há como comparar com o Pelé, não me sinto pressionado. É apenas um apelido.
O português nasceu na Cidade do Porto, em 1987. No ano passado, disputou o Mundial Sub-20 e é considerado uma das principais revelações do país nos últimos anos. Pelé começou nas categorias de base do Salgueiros, teve um período sem sucesso no Benfica, passou para o Vitória de Guimarães e após o Mundial foi vendido ao Inter de Milão por cerca de € 2 milhões (R$ 5,3 milhões).
Os dois Pelés já se encontraram uma vez. O jovem revela que esteve com o Rei em novembro de 2007 durante a festa de comemoração dos 150 anos do clube inglês Sheffield FC, clube considerao pela Fifa como o mais antigo do mundo
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