Time mexicano derrota sem dificuldades o San José, da Bolívia, em Guadalajara
O Chivas Guadalajara fez valer o seu mando de campo e venceu com certa facilidade o San José de Oruro, Bolívia, por 2 a 0, no estádio Jalisco, em jogo encerrado no início da madrugada desta quarta-feira (horário de Brasília). Com o resultado, a equipe mexicana lidera de forma isolada o Grupo 6, o do Santos, que empatou com o Cúcuta, da Colômbia, na estréia.Solis abriu o marcador para o Chivas, aos 27 minutos de partida, aproveitando-se de falha no miolo da fraca defesa do San José, com um chute forte de pé direito. O gol deixou o time mexicano mais tranqüilo em campo e o primeiro tempo terminou sem grandes lances de gol.
O San Jose voltou para a segunda etapa disposto a reagir, mas logo aos seis minutos, o seu zagueiro Alvarenga derrubou Solis dentro da área e deu ao Chivas a chance de ampliar o marcador. O pênalti foi cobrado e convertido por Sergio Santana, aos oito: 2 a 0.
Com a desvantagem, a equipe boliviana se lançou ao ataque e acabou abrindo mais espaços em sua defesa. O Chivas, porém, perdeu muitas chances, como a que Omar Bravo chutou por cima da baliza, aos 43, com o gol completamente aberto, e não conseguiu aumentar a diferença no placar. O time mexicano é o próximo adversário
do Santos, dia 4 de março, na Vila Belmiro
Luqueño surpreende o Audax em Santiago
Time paraguaio joga com muita aplicação e larga na frente no grupo do São Paulo
O Sportivo Luqueño (PAR) conseguiu um excelente resultado na primeira partida do Grupo 7 da Libertadores, ao derrotar o Audax Italiano (CHI), em Santiago, por 2 a 1, na noite desta quarta-feira. O confronto, que teve arbitragem do paranaense Heber Roberto Lopes, marcou o jogo de número 4 mil da história da competição. São Paulo e Nacional (COL) se enfrentam no próximo dia 27, em Medellín, fechando a primeira rodada da chave.
Jogo franco
A etapa inicial foi disputada em ritmo frenético. Em dez minutos, uma bola na trave - num chute de Yanez, do Audax, aos cinco - e dois gols. O primeiro deles, de Servin, zagueiro do Luqueño, completando, de cabeça, uma cobrança de falta da intermediária, aos sete. Três minutos mais tarde, a zaga do Luqueño perdeu uma bola boba do lado esquerdo, Romero foi mais esperto e tocou para a rede, antecipando-se à marcação.
O jogo tinha cara de Libertadores. Muita correria no meio-campo e entradas duras. As duas equipes buscavam o ataque a todo momento, com leve predominância dos paraguaios, que perderam uma excelente chance de ir para o intervalo em vantagem com Gigena, ex-Ponte Preta, aos 27. Ele recebeu livre na grande área e chutou rasteiro, para a defesa salvadora do goleiro Villasanti.
Luqueño se fecha e surpreende
Empatar em casa na estréia não era bom negócio, e o Audax saiu mais para o jogo no segundo tempo. O Luqueño limitava-se a marcar os donos de casa - bem, por sinal - à espera de uma boa oportunidade de contra-atacar. E ela veio aos 26. Nuñez aproveitou a sobra de um chuveirinho na área chilena e chutou forte, da meia-lua, no canto direito de Villasanti: 2 a 1.
Em desvantagem, os chilenos aumentaram a pressão. O problema era que o maestro do time, Villanueva, estava em noite pouco inspirada e não conseguia fugir da marcação. Romero teve boa chance aos 33, mas chutou torto, da grande área. O sufoco era grande, e a bola não saía das redondezas da área paraguaia. Mas o Luqueño soube se defender bem e quase chegou ao terceiro gol no finzinho, em falta cobrada por Martínez, que Villasanti espalmou para escanteio
Bolognesi perde dois pênaltis: 1 a 0 Nacional
O Nacional (URU) precisou de apenas oito minutos para fazer o que Flamengo não fez em 90 e derrotou o Coronel Bolognesi (PER), por 1 a 0, em Tacna, em jogo válido pela segunda rodada do Grupo 4 da Taça Libertadores. Com o resultado, o time uruguaio chega a três pontos e se iguala ao Cienciano (PER) na liderança da chave. Flamengo e Coronel Bolognesi têm um. O Rubro-Negro, no entanto, pode assumir o primeiro lugar isolado do grupo caso vença o Cienciano, na próxima quarta-feira, no Maracanã.

O jogo
O Nacional entrou em campo jogando ofensivamente e foi premiado com o gol no início. Bruno Fornaroli ganhou a dividida com dois zagueiros peruanos, aproveitou a saída equivocada do goleiro Penny e tocou para o gol vazio. O "Bolo" poderia ter chegado ao empate cinco minutos depois, quando Gonzalez Vigil perdeu um gol inacreditável ao tocar para fora, debaixo do gol vazio, após cruzamento da direita (assista no vídeo acima). Aos 32, Ramirez, do Bolognesi, fez boa jogada individual mas, na hora de concluir, mandou a bola na arquibancada.
No segundo tempo, a equipe peruana seguiu fazendo o que podia para tentar empatar o jogo. Mas faltou competência nas finalizações. Gonzalez quase fez um lindo gol de bicicleta aos 18, mas a bola passou rente ao poste esquerdo. A chance de ouro veio aos 38: pênalti a favor do Bolognesi. Junior Ross bateu, o goleiro Viera se adiantou muito, deu rebote, e Ross completou para o gol. Mas o árbitro, acertadamente, mandou voltar. Na cobrança seguinte, Viera se adiantou e defendeu o chute de Ross novamente mas, desta vez, o juiz deixou o jogo correr. Nos últimos minutos, o Bolognesi se lançou ao ataque na base do desespero, mas aí já era tarde demais.
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