O ex-atacante colombiano Faustino Asprilla, que defendeu o Palmeiras e o Fluminense, foi acusado de dar tiros com um fuzil pelos donos de uma fazenda vizinha ao seu sítio, no município de Tuluá, Colômbia. O incidente em questão teria ocorrido no último sábado, quando três mulheres que iam visitar o ex-jogador do Parma, da Itália, queriam passar por um caminho particular da fazenda vizinha.
Após serem avisadas por um segurança de que não poderiam passar, uma das mulheres ligou para Asprilla, que chegou ao local com a arma e teria dado 32 tiros no portão que impedia a passagem. Os donos da fazenda ao lado, um engenho de cana-de-açúcar, apresentaram uma denúncia por destruição de bens alheios e porte de arma. As autoridades fizeram uma busca na propriedade de Asprilla para procurar o fuzil, mas a arma não foi encontrada.
Esta não é a primeira confusão protagonizada pelo jogador: em 2000, ele teve uma ordem de prisão contra si por dar tiros embriagado numa discoteca de Tuluá, e em 1995, Asprilla foi processado por porte de armas e disparou em uma boate de um hotel em Cartagena das Índias.
Em 2003, ainda quando jogava pelo Universidad do Chile, o ex-jogador da seleção colombiana deu tiros para o alto para chamar a atenção de seus companheiros - mas jurou que era uma pistola de brinquedo.
O ex-atacante, que também defendeu o Newcastle, da Inglaterra, está com 38 anos e recusou recentemente um convite para voltar a jogar, com a camisa do Sport Ancash, do Peru. Asprilla defendeu a seleção da Colômbia nas Copas do Mundo de 1994, nos Estados Unidos, e 1998, na França.
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