29.4.08
Abatido, Ronaldo temeu fim da carreira
A segunda-feira foi agitada na 16ª DP, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro. Mais de 30 jornalistas dos principais veículos do país fizeram plantão na porta da delegacia, que recebeu ligações até da Alemanha. Tudo por conta do incidente envolvendo o pentacampeão Ronaldo Fenômeno e o travesti André Albertino.
O craque chegou às 8h30m na delegacia para prestar depoimento, e não saiu de seu carro, um Ford Fusion prata (cujos documentos ficaram com o travesti André Albertino). Foi atendido no estacionamento pelo delegado Carlos Augusto Nogueira. Temendo a chegada da imprensa, o jogador conversou rapidamente com o responsável pela apuração do caso e saiu às 9h, prometendo retornar à delegacia em outro dia. De acordo com um inspetor, que preferiu não se identificar, Ronaldo estava muito abatido e dizia, com as mãos na cabeça:
- Isso pode acabar com a minha carreira
Por volta de 10h, o empresário do jogador, Fabiano Farah, chegou ao local e conversou com o delegado titular da 16ª DP. Às 13h, o delegado saiu para almoçar e avisou:
- Só falarei sobre o caso quando voltar do almoço.
Às 17h, quando outro travesti - conhecido como Karla - envolvido no caso chegou para prestar depoimento, a delegacia já estava lotada de repórteres. De blusa roxa e medalhão, Karla fez uma ligação em telefone público do local e foi imediatamente tragada por um mar de fotógrafos e cinegrafistas. Assustada, ela correu e se trancou no banheiro.
Após vinte minutos de espera, dois inspetores de plantão finalmente 'resgataram' o travesti. O delegado Carlos Augusto Nogueira só voltou à delegacia às 18h. Cercado de microfones por todos os lados, ele enfim deu sua prometida entrevista.
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