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30.4.08

Raposa encara o Boca e seu caldeirão

É hora de encarar o caldeirão mais quente das Américas. Três dias depois de aplicar a maior goleada sobre o arqui-rival na Era Mineirão, o Cruzeiro visita o temido Boca Juniors na tarde desta quarta-feira, às 17h40m (de Brasília), no mítico estádio La Bombonera, na Argentina, no jogo de ida da oitavas-de-final da Taça Libertadores.

Estarão em campo oito títulos da competição, dois pelo lado celeste e seis pelo lado do Boca. Um dos mais temidos e tradicionais clubes argentinos não tem um histórico tão assustador assim contra a Raposa. O time celeste já enfrentou o Boca 12 vezes: foram seis vitórias brasileiras e apenas três dos argentinos, com três empates

Mistério de sempre

O astral dos mineiros anda nas nuvens. A equipe de Adilson Batista bateu o maior rival, Atlético-MG, na final do Campeonato Mineiro, por 5 a 0, no domingo passado. Os jogadores sabem que o adversário desta quarta é bem diferente, mas ressaltam que a vitória está longe de ser uma possibilidade remota. E contam com o apoio dos torcedores do River Plate

- Ganhar do Boca na Bombonera é muito difícil, mas termos qualidade para isso. Se jogarmos como fizemos contra o Atlético, para melhor, pode ter certeza que vamos trazer os três pontos. Apesar de termos um time novo, estamos conseguindo lidar bem com a pressão - diz o meia Wagner ao site oficial do clube.

O treinador celeste não tem problemas de ordem médica, mas esconde o time que começa o jogo. Caso queira jogar mais recuado, poderá tirar Guilherme e colocar Fabrício para reforçar o meio-de-campo.

- A dúvida eu deixo para vocês e para o outro lado. Mas não deve fugir muito do que a gente vem fazendo no dia-a-dia - diz Adilson.

Boca no limite

Já o astral do Boca não é dos melhores. A equipe, que se classificou na última rodada da fase de grupos graças ao empate do Colo-Colo (Chile) com o Atlas (México), aposta na tradição para seguir na Libertadores.

Dos 18 jogos disputados em 2008, o Boca venceu nove, empatou seis e perdeu três. O último tropeço foi diante do San Lorenzo, no domingo passado, por 1 a 0, no Torneio Clausura. O aproveitamento é de 61,1%. O time marcou 29 gols e sofreu 17.

Na partida, o técnico Carlos Ischia poupou vários titulares já pensando no duelo contra o Cruzeiro e no clássico contra o River Plate, no próximo domingo. Os laterais Alvaro González, Ibarra e Morel Rodríguez, o zagueiro Gabriel Paletta, o volante Sebastián Bataglia e os meias Jesús Dátolo e Riquelme não entraram em campo.

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