
O Atlas começou a partida surpreendendo, ao partir para o ataque, pressionar o Boca e conseguir um gol logo no começo, em falha da defesa. Aos seis minutos, Serrano aproveitou passe de cabeça dentro da área, após cobrança de escanteio, e marcou.
Aproveitando os erros do adversário, os mexicanos quase fizeram 2 a 0 aos 19 minutos, em cabeçada perigosa de Marioni. O Boca, sem muita criatividade, conseguia criar jogadas apenas na base da disposição. Riquelme, principal articulador do time, aparecia pouco e longe da área.Aos 36 minutos, os argentinos chegaram ao empate: Palacio cruzou rasteiro e Palermo dividiu com dois marcadores para empurrar para a rede.
Riquelme acerta a trave no segundo tempo
O Atlas manteve o estilo ofensivo no segundo tempo, mas foi o Boca que criou as melhores oportunidades. E perdeu dois gols incríveis, cara a cara com o goleiro Bava. O primeiro a desperdiçar a chance foi Palermo, que chegou a driblar Bava, mas se desequilibrou e chutou para fora. Em seguida, seu companheiro de ataque, Palacio, demorou para decidir o que fazer e deu tempo para que um marcador aparecesse e travasse o chute.
Com os atacantes num mau dia, foi preciso um zagueiro para que saísse o segundo gol do Boca. Em jogada parecida à do gol mexicano, Cáceres chutou depois de receber bom passe de cabeça de Palermo, aos 30 minutos.
A defesa do Atlas continuou dando espaço para os jogadores de ataque do Boca, e as chances continuaram aparecendo. Riquelme acertou a trave em um chute colocado, e Palacio concluiu de calcanhar para fora, da entrada da pequena área, após jogada cheia de passes.
Aos 43 minutos, o Boca foi castigado pelas chances deperdiçadas e levou o gol de empate, marcado por Jorge Torres, em mais um escanteio.
Nenhum comentário:
Postar um comentário