29.8.08
Imprensa espanhola afirma que Robinho continuará no Real Madrid
Segundo os dois jornais, o atacante, além de ver frustrado o seu desejo de atuar no futebol inglês no time dirigido pelo técnico Luiz Felipe Scolari, terá de pedir perdão ao clube e à torcida por ter dado declarações à imprensa de que desejava deixar o Real Madrid. No último fim de semana, ele chegou a ser vaiado e xingado de mercenário pela torcida do Real, durante a decisão da Supercopa da Espanha, contra o Valencia.
O "As" afirma que o técnico alemão Bernd Schuster foi o principal responsável pela permanência de Robinho no Real Madrid. Segundo o diário, Schuster prometeu que reconduzirá o atacante ao time.
- (Ele) fica no (Real) Madrid sem volta atrás - afirma o presidente do Real, Vicente Calderón.
O episódio do anúncio da venda da camisa de Robinho no site do Chelsea também causou um imenso mal-estar no clube espanhol. O "As" afirma que esta teria sido uma das maiores ofensas ao Real em sua história.
Da euforia à frustração
Na quinta-feira, o clima era de extrema confiança no Chelsea, publica o "As". Tanto que o procurador de Robinho, Vagner Ribeiro, chegou a sair eufórico de um jantar com Peter Kenyon, presidente do clube inglês, na madrugada de quinta-feira, num restaurante próximo ao Santiago Bernabeu, estádio do Real.
- O Chelsea quer que Robinho jogue contra o Tottenham no domingo, porque é possível que hoje mesmo passe pelos exames médicos - afirmara Ribeiro de manhã.
À tarde, ele já aparecia contrariado com a situação, assegurando que o clube inglçês não subiria a sua oferta. Mesmo assim, Kenyon permanecerá em Madri nos próximos dias. Nos sites oficiais de Real Madrid e Chelsea, que chegou a anunciar durante esta quinta-feira a venda de uma camisa amarela com o nome de Robinho, não há ainda qualquer informação sobre o assunto.
Reforço olímpico: Timão contrata Cristiane para time de futebol feminino
28.8.08
Boca conquista Recopa e empata com Milan em taças internacionais
Os jogadores do Boca dedicaram a conquista ao atacante Palermo, que sofreu no domingo uma ruptura de ligamentos no joelho direito e desfalcará a equipe por cerca de sete meses. A torcida não esqueceu o artilheiro e levou faixas de apoio ao atleta para a Bombonera.
27.8.08
Timão dá show e volta a golear em casa
O Corinthians voltou a dar show na Série B do Campeonato Brasileiro. Sem muita dificuldade, a equipe alvinegra goleou o Gama por 5 a 0, na noite desta terça-feira, no estádio do Pacaembu, e fez os torcedores gritarem olé na arquibancada. Douglas, Herrera, André Santos, Elias e Bebeto fizeram a festa dos alvinegros. A equipe do técnico Mano Menezes não aplicava uma goleada havia dez rodadas, desde que no mesmo estádio do Pacaembu, no dia 8 de julho, fez 5 a 0 no Marília. De lá para cá, o clube do Parque São Jorge perdeu suas duas únicas partidas na Segundona (Bahia e Vila Nova) e passou por algumas dificuldades. O resultado mantém o Timão em situação confortável. Agora com 45 pontos, a equipe segue na liderança da competição, seis à frente do Avaí, o segundo, e está, de acordo com cálculos do matemático Tristão Garcia, a 20 do retorno à elite do Campeonato Brasileiro. O clube tem mais 17 jogos para alcançar esse objetivo. O Gama, no entanto, continua com panorama complicado. Embora a derrota do Criciúma para o Juventude tenha evitado que o Gama terminasse a rodada mais próximo da zona de rebaixamento, ou até mesmo nela, a distância para o primeiro time nessa faixa permanece em dois pontos. O Corinthians volta a campo pela Série B do Campeonato Brasileiro no próximo sábado, às 16h, contra o ABC, novamente no estádio do Pacaembu. O Gama, por sua vez, encara o Fortaleza, no mesmo dia e horário, no Distrito Federal.
Preciosismo quase atrapalha o Timão
A pressão do Corinthians nos minutos iniciais deu a impressão de que o jogo seria fácil. Tanto que logo aos 5 minutos, o time mandante abriu o placar. Douglas chutou forte de perna esquerda, de fora da área, sem chance para o goleiro Donizete. A vantagem empolgou a equipe alvinegra, que manteve a postura ofensiva. Mas um lance de puro preciosismo de Herrera atrapalhou os planos do Timão. Aos 12 minutos, o argentino avançou no contra-ataque e ficou sozinho na cara do gol. Porém, em vez de chutar rapidamente, preferiu dar três cortes num zagueiro. Resultado: quando arrematou, Pedro Paulo salvou em cima da linha com a cabeça. Foi a senha para que o Gama tomasse conta do jogo. A equipe do Distrito Federal aproveitou a desorganização alvinegra e se arriscou no ataque. Primeiro com João Paulo, aos 17 minutos. O zagueiro arriscou de longe, e Felipe defendeu. Depois, aos 21, foi a vez de Lucas Silva bater falta cruzada e ver o goleiro novamente salvar. Se o Gama não soube aproveitar seu melhor momento, o Corinthians fez prevalecer o oportunismo. Aos 31 minutos, Morais ficou com a bola após bobeira da defesa adversária e rolou para Herrera. Dessa vez, o atacante não fez graça e chutou cruzado da direita da grande área para aumentar a vantagem alvinegra no placar. O time do Distrito Federal ainda teve uma ótima oportunidade de diminuir no primeiro tempo, mas Felipe foi mais eficiente. Aos 40 minutos, o atacante Landu recebeu a bola sozinho na grande área, mas o goleiro saiu rapidamente e defendeu.
Timão detona e goleia
24.8.08
Massa consegue uma vitória com sabor de volta por cima em Valência
No entanto, a vitória esteve sob investigação pela Federação Internacional de Automobilismo (FIA). Um incidente na saída do segundo pit stop de Felipe Massa, quando a Ferrari liberou o brasileiro de forma perigosa e ele dividiu a saída do pit lane com Adrian Sutil, da Force India, causou o problema. No entanto, ele continuou com a vitória e só foi multado em € 10 mil (perto de R$ 24 mil).
Kimi Raikkonen, terceiro colocado na classificação do campeonato, vinha em uma corrida discreta, na quinta posição. Mas o finlandês da Ferrari cometeu um erro em sua segunda parada nos boxes, quando não respeitou o sinal de liberação da equipe e derrubou o mecânico que efetuava o reabastecimento. Uma volta depois, seu motor explodiu na entrada da reta dos boxes e ele abandonou a corrida.
Com sua quarta vitória na temporada 2008, o brasileiro reduziu a vantagem de Hamilton para seis pontos. Massa tem agora 64 contra 70 do inglês. Raikkonen, após a quebra do motor, continua com 57. Ele está 13 atrás do piloto da McLaren e a sete de seu companheiro de Ferrari. A próxima corrida será o GP da Bélgica, disputado no fim de semana do dia 7 de setembro, no circuito de Spa-Francorchamps.
Problema no pit stop quase atrapalha corrida perfeita de Massa
Felipe Massa já começou a corrida muito bem. Na pole position, o brasileiro manteve a ponta na primeira curva, enquanto Robert Kubica e Lewis Hamilton quase se tocaram. O inglês manteve a segunda posição, com o polonês em terceiro. Mais atrás, Fernando Alonso era abalroado por Kazuki Nakajima. O espanhol da Renault perdeu o aerofólio traseiro e foi forçado a abandonar a prova.
O brasileiro da Ferrari não teve problemas em abrir pouco mais de quatro segundos para Hamilton antes de sua primeira parada, na 14ª volta. Ele entrou nos boxes duas passagens antes do inglês e manteve a ponta após a primeira rodada de pit stops. Após isso, Massa conseguiu estabelecer um ritmo de corrida muito bom, com voltas sete décimos mais rápidas que as do líder do campeonato.
Antes do segundo pit stop, o brasileiro já tinha dez segundos de vantagem para o rival, mas um problema na segunda parada quase jogou fora a corrida do brasileiro. A Ferrari liberou Massa de forma perigosa e o brasileiro dividiu a saída do pit lane com Adrian Sutil. A FIA investigou o caso e a vitória chegou a estar em risco. Mas a entidade decidiu apenas por multar o vice-líder da temporada.
No entanto, os problemas da Ferrari não pararam por aí. Na segunda parada de Kimi Raikkonen, o finlandês arrancou antes do sinal colocado nos boxes ficar verde e atropelou o mecânico responsável pelo reabastecimento. Ele foi levado ao centro médico, onde nada foi detectado, apenas dores nas costas. O finlandês, contudo, abandonou uma volta depois, com o motor estourado em plena reta.
Hamilton não conseguiu ameaçar o brasileiro, que estabeleceu um bom ritmo de corrida. Após o problema de Raikkonen, Massa ainda se deu ao luxo de diminuir a rotação do motor para evitar um novo abandono. Robert Kubica, por sua vez, era o terceiro, mais de 40 segundos atrás e já não era mais ameaça. O polonês perdeu muito tempo antes da primeira parada, quando um pedaço de outro carro ficou preso em sua asa dianteira.
Heikki Kovalainen, que ganhou a quarta posição na largada, manteve um ritmo constante e chegou nesta mesma posição, sem ameaçar ou ser ameaçado. Jarno Trulli ficou em quinto, seguido por Sebastian Vettel, da STR. O alemão Timo Glock, da Toyota, foi o sétimo e Nico Rosberg, da Williams, completou a lista dos oito primeiros.
Os deuses das Olimpíadas de Pequim
O Cubo d’Água foi o primeiro a conhecer os superpoderes dos heróis olímpicos. Não houve nada, nem ninguém, que impediu o rei da água, Michael Phelps, de cumprir a sua missão. E o nadador americano conquistou o oriente – e o resto do mundo – com a perfeição de suas braçadas de 2m01 de envergadura, que o levaram a deixar a cidade olímpica com o número máximo de vitórias que poderia alcançar.
Porém, a vitória não foi fácil. Em sua última batalha individual, o herói da terra do norte precisou superar um adversário que não esperava. Os dois lutaram até o último segundo, mas, no fim, Phelps saiu absoluto ao vencer os 100m borboleta por apenas um centésimo e derrotar o rival da Sérvia, Mirolad Cavic. Sorte ou ajuda divinha?
A meta foi batida: oito ouros foram oferecidos ao rei da água pelo deus do fogo (100m e 200m borboleta, 200m e 400m medley e revezamentos 4x100m medley e 4x200m livre). Mas ele queria mais e, além de deixar Pequim como o maior atleta olímpico de todos os tempos, superando o guerreiro da antiguidade Mark Spitz, Phelps também garantiu sete recordes mundiais, se consagrando como “a lenda das piscinas chinesas”.
Então, o rei da água deu passagem para a soberana do ar assumir o comando da festa. Novamente, a batalha não foi fácil – apesar de ela fazer parecer que era. Yelena Isinbayeva sofreu com a inveja alheia e precisou impor seu cedro ao nível máximo para esclarecer “que precisa ser respeitada por suas adversárias”, em especial por uma forasteira americana, conhecida pelo nome de Jennifer Stuczynski.
Após tudo esclarecido, Isinbayeva saltou com sua vara para estabelecer o novo recorde mundial pela 24ª vez, sendo 12 deles consecutivos. Ao alcançar 5m05, a soberana do ar superou sua própria altura em 3m31 e entrou para a história do esporte olímpico. Condecorada com o presente do deus do fogo pela segunda vez (foi campeã olímpica nos Jogos de Atenas), a russa mostrou que também é humana e foi às lágrimas no pódio.
Soberana do ar salta para o 24° recorde da carreira e o 12° consecutivo E como toda boa heroína, Isinbayeva foi solidária com a companheira do Olimpo que sofreu uma traição no campo de batalha ao oferecer sua vara para a brasileira Fabiana Murer, que teve uma das suas perdidas na temerosa terra de Pequim. Porém, o gesto gentil foi tarde demais, e a brasileira não conseguiu ser agraciada da mesma forma que a russa.
Mas foi depois que a musa das terras geladas encerrou sua trajetória olímpica que o mundo conheceu um novo deus, antes só apresentado, rapidamente, em uma batalha em Nova York, quando quebrou o recorde mundial pela primeira vez. Do outro lado do planeta, em Pequim, os súditos se curvaram à magnitude do comandante da terra. Com um ar irônico de quem sabe que é o melhor, Usain Bolt aproveitou sua experiência com o calor jamaicano para derrotar seus adversários e ainda sair sorrindo e dançando para as câmeras.
O comandante da terra celebra o título de homem mais rápido do mundo
É certo que teve guerreiro reclamando e até mesmo alguns soberanos tentando impedir o jeito alegre do herói do reggae. Mas o deus do fogo interferiu a favor do velocista e ainda ofertou a ele três ouros olímpicos: nos 100m, nos 200m e no revezamento 4x100m, com direito a título de único atleta que conquistou três recordes mundiais em apenas uma edição olímpica. Então, todos reconheceram a força das longas pernas de Bolt e até mesmo cantaram “Parabéns para você” em sua apresentação na cidade olímpica no dia de seu aniversário.
Assim, Hefesto, satisfeito, foi descansar, e os heróis olímpicos encerraram suas missões em Pequim. Porém, a nova chamada já tem data e local para acontecer. Em 2012, Londres, capital da Inglaterra, sediará a reunião dos maiores ídolos do esporte mundial, e as batalhas serão reeditadas com promessa de muitas conquistas e surgimento de novos deuses que entrarão para a história.
23.8.08
Dunga mantém base olímpica para jogos das eliminatórias. Juan (Fla) é a novidade
Dos 18 atletas que conquistaram o bronze em Pequim, nove foram convocados para a seleção principal: Renan, Rafinha, Alex Silva, Lucas, Diego, Anderson, Ronaldinho, Jô e Rafael Sobis. Pato, barrado por Dunga nos últimos jogos, ficou fora da relação.
Kaká, ainda em recuperação de uma tendinite no joelho esquerdo, também não foi convocado, assim como Adriano, que teve problema muscular e deve desfalcar o Inter de Milão por um mês.
A partida contra o Chile está marcada para o dia 7 de setembro (domingo), em Santiago. O jogo contra a Bolívia será na quarta-feira, dia 10, no Engenhão, no Rio de Janeiro.
Confira todos os convocados:
Goleiros
Júlio César (Inter de Milão)
Renan (Internacional)
Laterais
Maicon (Inter de Milão)
Kleber (Santos)
Juan (Flamengo)
Rafinha (Schalke)
Zagueiros
Juan (Roma)
Lúcio (Bayern de Munique)
Luisão (Benfica)
Alex Silva (São Paulo)
Volantes e meias
Gilberto Silva (Panathinaikos)
Lucas (Liverpool)
Elano (Manchester City)
Anderson (Manchester United)
Josué (Wolfsburg)
Diego (Werder Bremen)
Julio Baptista (Roma)
Atacantes
Robinho (Real Madrid)
Ronaldinho Gaúcho (Milan)
Jô (Manchester City)
Luis Fabiano (Sevilla)
Rafael Sobis (Bétis)
22.8.08
Maurren Maggi voa e garante segunda medalha de ouro do Brasil em Pequim
Com a conquista desta sexta, Maurren entra para a história ao se tornar a primeira brasileira a garantir uma medalha de ouro no atletismo. Além disso, desde 1984, com Joaquim Cruz nos 800m rasos, que o Brasil não garantia o primeiro lugar no pódio dos Jogos Olímpicos.
A prata ficou com a atleta russa Tatyana Lebedeva com a marca de 7,03m. A nigeriana Blessing Okagbare garantiu a medalha de bronze com 6,91m.
Maurren Maggi chegou concentrada. Na apresentação, se limitou a dar um sorriso para as câmeras e um tchauzinho para o público presente no Ninho do Pássaro. Antes do primeiro salto, fez o sinal da cruz, pediu as palmas do público, deu um berro e voou: 7,04m, seu melhor salto na temporada. O ritual iria se repetir em todos os saltos. Mas, nas próximas três tentativas, a vontade da brasileira de garantir logo o ouro era tanta que acabou queimando e anulando aos boas marcas alcançadas.
A preocupação em não queimar mais fez com que Maurren saltasse bem longe da linha vermelha. Mesmo assim, atingiu 6,76m. Antes do último salto, a brasileira ainda precisava torcer contra a russa Tatyana Lebedeva, a única que ainda podia ameaçar o seu objetivo.
A russa até chegou a assustar atingindo 7,03m em sua última tentativa. Mas, por um centimetro, não conseguiu acabar com o sonho de Maurren, que dispensou o último salto e já foi comemorar a conquista.
Enquanto Lebedeva tirava areia da perna e não escondia a decepção no banco, Maurren foi até a arquibancada e abraçou o técnico, Nélio Moura. Pegou uma bandeira do Brasil e, para homenagear o país-sede dos Jogos, levou também uma bandeirinha da China. Correu pelo Ninho do Pássaro, vibrou e chorou, até voltar ao ponto de onde tinha saído para abraçar o treinador de novo.
Keila Costa, que tentava beliscar um lugar no pódio, acabou parando na metade da prova, quando há o corte das quatro piores marcas. Como queimou as duas primeiras tantativas, a brasileira só teve um salto computado: 6,43m. Ela terminou a competição em 11º lugar das 12 classificadas para a final.
Argentino tenta entregar lencinho para Pelé chorar derrotas no futebol
21.8.08
Meninas lutam, mas perdem a medalha de ouro para os Estados Unidos
. Veja a SUPERGALERIA de fotos O gol foi de Carli Lloyd, aos 6 minutos do primeiro tempo extra. Sob os olhares de Pelé e Kobe Bryant na tribuna de honra, as brasileiras apostaram tudo nos 90 iniciais, mas não conseguiram marcar. Marta correu, driblou, chutou. Tentou de tudo. Incansável. Porém, a goleira Hope Solo não deixou a camisa 10 realizar o sonho de ser campeã olímpica. O grito de gol brasileiro ficou preso na garganta aos 29 do segundo tempo da prorrogação: após cobrança de escanteio, Renata Costa acertou a bola na rede. Pelo lado de fora.Em quatro edições do futebol feminino, os EUA chegaram a quatro finais. Só perderam em 2000, para a Noruega. Em Atenas, há quatro anos, venceram o Brasil também na prorrogação, por 2 a 1. O bronze dos Jogos de Pequim ficaram com a Alemanha, que venceu o Japão por 2 a 0, repetindo assim o pódio de 2004.
Apesar do título olímpico de Atenas, as americanas entraram em campo na final de Pequim querendo vingança do Brasil. No ano passado, Marta & cia. golearam por 4 a 0 os EUA na semifinal da Copa do Mundo. Este é o terceiro vice seguido da seleção brasileira em competições importantes: duas Olimpíadas e o Mundial.
Do outro lado, Bárbara não era testada. Os EUA tentavam contra-ataques, mas sem sucesso. A partir dos 30, o Brasil foi para cima. Marta e Cristiane “acordaram” e fizeram a bela goleira Hope Solo trabalhar. A mesma que no ano passado disse que não levaria os quatro gols da derrota americana na semifinal da Copa do Mundo (ela ficou no banco).
Primeiro, aos 30, Formiga roubou a bola no meio-campo e armou o contra-ataque. Marta partiu sozinha pela esquerda, Cristiane por dentro. Formiga preferiu lançar a camisa 11 entre a zaga, mas ela adiantou demais a bola e Solo salvou, na dividida.
Aos 36, Solo mostrou por que tem tanta certeza de que não tomaria os quatro gols do ano passado. Marta fez bela jogada na pequena área e bateu forte, cara a cara com a goleira americana, que, no reflexo, pegou com uma só mão.
Nos cinco minutos finais, os EUA resolveram sair da retranca. E Bárbara teve que trabalhar. Primeiro, a goleira brasileira quase entregou o jogo em uma dividida pela direita da área. Mas, aos 41, salvou: Hucles chutou rasteiro de fora da área, e Bárbara pegou no canto direito. Quatro minutos depois, a defesa mais importante da brasileira na partida. Érika perdeu a bola na entrada da área e Rodriguez tentou encobrir Bárbara, que tirou com a ponta dos dedos.
Americanas vencem no fôlego
Na prorrogação, as americanas apostaram no melhor preparo físico para superar a técnica brasileira. Deu certo. Primeiro, Rodriguez fez Bárbara trabalhar aos 3 minutos. De fora da área, bateu forte, mas a brasileira pegou com segurança. Três minutos depois, Lloyd pegou uma sobra na entrada da área e chutou. Dessa vez, Bárbara deixou a bola passar por baixo: 1 a 0 para os EUA.
As americanas seguraram a vantagem, e a melhor chance do Brasil de empatar foi aos 5 do segundo tempo. Após cruzamento da esquerda, a bola passou por todas as brasileiras na área dos EUA e nenhuma conseguiu tocá-la para o fundo da rede. Logo em seguida, Marta, incansável, ainda arriscou de fora da área, para fora. Aos sete, o desespero: a camisa 10 bateu falta de longe, a bola quicou e saiu rente à trave direita. Depois, chorou antes do apito final. Era o fim do sonho dourado.
Rival de Maurren é suspensa por doping
20.8.08
'Brasil não respeita a sua história', debocha Mascherano após goleada
A final olímpica entre Argentina e Nigéria será no sábado, à 1h (de Brasília), no estádio Ninho do Pássaro em Pequim. Brasil e Bélgica disputam a medalha de bronze um dia antes, às 8h (de Brasília), em Xangai.
19.8.08
Time de Dunga leva chocolate da Argentina e dá adeus ao sonho do ouro
No primeiro tempo, a partida ficou concentrada em seus dois principais nomes: Ronaldinho e Messi. Do lado brasileiro, o camisa 10 aparecia mais pelo lado esquerdo, com bom controle de bola, mas sem muita objetividade. As tabelinhas com Marcelo funcionaram poucas vezes, e o novo craque do Milan pecou em prender demais as jogadas. Messi era mais objetivo. Sempre que pegava na bola, era sinal de perigo. A torcida percebeu isso. No início, Ronaldinho era o mais aplaudido pelos chineses. Com o decorrer do primeiro tempo, os torcedores já gritavam por Messi. E os brasileiros passaram a pará-lo com faltas.
Genro de Maradona desequilibra
O genro de Maradona deixou para acertar a bola no segundo tempo, para azar de Renan. Logo aos 7, Di Maria recebeu de Gago na esquerda e cruzou para a área, e Agüero tocou de peito para o fundo da rede e abriu o placar: 1 a 0 para os hermanos. Um minuto depois, o Brasil quase empatou. Rafael Sobis dominou fora da área e arriscou, acertando a trave direita de Romero. Enquanto Ronaldinho mal pegava na bola, Messi resolveu partir para cima da zaga de novo. Aos 13, recebeu pelo meio da área, carregou para o lado direito sem receber marcação e tocou para Monzon. O lateral cruzou rasteiro, e Agüero, sozinho na pequena área, colocou a bola para dentro do gol de novo: 2 a 0.
O placar fez Dunga se mexer. O técnico tirou Hernanes e Rafael Sobis para colocar Thiago Neves e Alexandre Pato. E o atacante do Milan chegou a balançar a rede, mas em impedimento: aos 19, Ronaldinho Gaúcho cobrou falta e acertou a trave, Marcelo pegou o rebote e Pato tocou para o gol, mas em posição irregular. Jô ainda entrou para reforçar o ataque, mas na defesa o Brasil vacilava. Aos 29, Breno fez falta em Agüero dentro da área. Pênalti que Riquelme cobrou aos 30 e converteu: 3 a 0. O gol acabou com a calma do Brasil. Dois jogadores foram expulsos por falta no volante Mascherano: Lucas, aos 35, e Thiago Neves, aos 38. Depois, foi só ver a Argentina tocar a bola e ter que esperar mais quatro anos para outra chance de ouro no futebol masculino.
18.8.08
Abalada com sumiço de vara, Fabiana Murer fica fora da disputa por medalhas
- A revolta é com a organização. Foi muita desorganização. É um absurdo que percam material de um atleta em uma competição desse porte. Eles acabaram com a minha competição. Eu nunca mais volto para a China, nunca mais - disse Fabiana em entrevista ao SporTV.
A saltadora ainda explicou que dez varas foram entregues à organização do evento. Mas, quando chegou à área de competição, notou que faltava uma delas.
- Geralmente essas varas são guardadas em tubos separados. Mas, aqui, eles pegaram nossas varas e levaram em um carrinho para a competição. Quando fui para o segundo salto, vi que faltava uma. Tentei adaptar, mas não deu.
Fabiana começou a saltar em 4,45m e passou fácil já na primeira tentativa. Mas a tranqüilidade da brasileira em pouco tempo foi por água abaixo. Quando se preparava para o segundo salto, notou que havia sumido uma de suas varas. Revoltada, reclamou com os juízes e chegou a impedir que a atleta chinesa Gao Shuying realizasse seu segundo salto. Nitidamente irritada, a saltadora brasileira continuou procurando a vara em todos os tubos das adversárias, mas não encontrou. Após falar com o seu técnico Élson Miranda de Souza, que estava na arquibancada, Fabiana cogitou continuar assim mesmo, mas acabou abrindo mão de saltar os 4,55m e decidiu ir direto para 4,65m.
No entanto, na hora de saltar ficou claro que não havia recuperado a tranqüilidade. Ainda abalada, acabou derrubando o sarrafo nas três primeiras tentativas dos 4,65m. Após a eliminação, ela sentou em um canto da pista com o olhar perdido, parecendo não acreditar no que tinha acabado de acontecer.
Márcio e Fábio vencem austríacos e esperam Ricardo e Emanuel nas sem
A outra será disputada pelos também brasileiros Renatão e Jorge, que defendem a Geórgia com os nomes de Geor e Gia, e os americanos Rogers e Dalhausser, que venceram seus confrontos das quartas-de-final.
Tensão e cartão amarelo no primeiro set
Estreante em Olimpíadas, Fábio Luiz entrou em quadra nervoso. Os austríacos começaram sacando no capixaba, que cometeu dois erros de contra-ataque e colocou os adversários em vantagem. Márcio trouxe a confiança de volta com um ataque indefensável, e a “Muralha” acordou. Com facilidade, a dupla abriu 10 a 7. Mas os adversários não se deram por vencidos, e chegaram a irritar os brasileiros.
Com o jogo em 15 a 13, Horst atacou no canto da quadra. A bola caiu próxima à linha e o ponto, acertadamente, foi marcado a favor dos brasileiros. O europeu e Márcio discutiram na rede, e levaram cartão amarelo por reclamação. Sem perder o foco, os brasileiros chegaram ao set point em 20 a 18, mas o cearense cometeu dois erros o duelo ficou empatado em 20 a 20. Foi só um susto. Com um ataque para fora de Horst, a parceria verde-amarela fechou em 22 a 20. Em vão, os rivais continuaram reclamando da arbitragem, mas era tarde.
Brasil dita o ritmo e garante a vitória
Após um primeiro set equilibrado, a parcial seguinte seria uma pedreira para os brasileiros, certo? Errado. Márcio e Fábio voltaram para a quadra virando todas as bolas, e não deram chances aos adversários. Com o jogo em 7 a 5, o “gigante” roubou uma bola de Gosch na rede e conseguiu mais que o terceiro ponto de vantagem para o Brasil: tirou a moral do austríaco, que vinha bem na partida. Rapidamente, o time abriu 11 a 6. Três erros dos brasileiros diminuíram a diferença para os adversários em 12 a 11. No entanto, apesar das tentativas Gosch e Horst, o time verde-amarelo fechou a quadra. Márcio brilhou na defesa e Fábio se impôs na rede. Com um bloqueio da “Muralha”, a vitória estava selada por 21 a 17, e a classificação, garantida.
Seleção feminina humilha Alemanha e está em mais uma final olímpica
A Alemanha veio com uma blitz para cima do Brasil. Os quatro minutos foram de sufoco, sem a seleção conseguir ficar com a bola. Faltas, escanteios, cruzamentos para a área. Um atrás do outro. Mas as conclusões não levaram perigo. O problema aconteceu aos nove minutos. A zagueira Érika falhou. Printz ficou com a bola e arrancou livre. A atacante teve calma para driblar Bárbara e tocar para marcar. Alemanha 1 a 0. Foi o primeiro gol da atacante alemã nos Jogos de Pequim, o décimo na história das Olimpíadas
O gol deixou as jogadoras brasileiras nervosas. O filme da derrota na final da última Copa do Mundo parecia se repetir. Apesar da segurança da experiente Tânia Maranhão, que disputa a quarta Olimpíada, a defesa brasileira falhava. Simone Jatobá quase deu outro presente para as alemãs. Mas o chute de Simone Laudehr foi para fora. Pouco depois, Prinz deu um passe primoroso para Mittag, que partiu em velocidade nas costas de Renata Costa. A alemã chutou rasteiro e Bárbara salvou a seleção com uma ótima defesa, de puro reflexo.
A seleção brasileira demora a se acertar. Formiga erra dois lances seguidos e fica falando sozinha. Visivelmente irritada. Daniela Alves faz falta no meio de campo e não aceita a marcação. Deitada, grita com raiva. O som ecoa por todo o estádio, que recebeu um público pequeno. Até Marta parece descontrolada. A melhor do mundo dá uma entrada dura em Stegemann e poderia até ter sido expulsa. Marta começa, então, um novo duelo contra a goleira Nadine Angerer. A camisa 1 alemã parece ser abençoada contra o Brasil. Na final da Copa do Mundo no ano passado teve uma atuação de gala. Pegou até pênalti da camisa 10 da seleção. No duelo da primeira fase, que terminou empatado por 0 a 0, fez defesas difíceis.
Marta arranca, mas Nadine chega primeiro e chuta para a lateral. A brasileira tem nova chance. Mas o chute vai para fora, por cima do travessão. Aos 27 minutos, Daniela Alves faz boa jogada e a bola sobra para Marta. Bomba da entrada da área, mas nas mãos da alemã.
No talento, Brasil vira o jogo
O gol parece ficar pequeno. Nada dá certo. A goleira Bárbara sai da área e grita batendo as mãos: "vamos, vamos!" Até que surge a genialidade. Não de Marta, mas de Cristiane. Ela coloca a bola entre as pernas de Stegemann e cruza. Marta fura e Formiga vem seca, com raiva, para soltar a bomba. Chute no ângulo de Nadine Angerer. E com o gol, aos 43, vem o grito de alívio. O jogo estava empatado. E acabava a invencibilidade de 223 minutos da goleira alemã contra o Brasil. A seleção volta a acreditar. E a arriscar. Marta solta a bomba da intermediária. Nadine mostra que ainda está ali e espalma para escanteio. Uma linda defesa. Cristiane estava demais. E ainda dá um lençol em uma alemã antes do fim do primeiro tempo. No intervalo, suspense. Tânia Maranhão saiu mancando. Sentia dores no tornozelo direito. Mas voltou para o segundo tempo. Que não poderia começar melhor. Aos três minutos, um rápido contra-ataque da seleção. Bola nos pés de Marta. Três brasileiras contra duas alemães. E a camisa 10 não é fominha. Dá o gol de presente para Cristiane. A atacante só toca rasteiro, sem chance para Nadine Angerer. Era a virada brasileira, o quarto gol de Cristiane nas Olimpíadas. Mas ainda faltava Marta superar Nadine. Acabar com a urucubaca contra a goleira alemã. E foi de biquinho, no melhor estilo Romário. Aos sete minutos, a brasileira recebeu em velocidade pela direita, driblou Hingst e deu um toque suave no canto da goleira. Brasil 3 a 1.
Com a vantagem, a seleção passou a administrar a partida. Fez o tempo passar. E explorou o contra-ataque. Aos 25 minutos, Marta recebeu na entrada da área e chutou para fora. Depois, Cristiane, pela esquerda, bateu mal, frente a frente com Nadine Angerer.
Para fechar com espetáculo, um pouco de dança. Aos 30, Cristiane arrancou pelo meio, driblou quatro rivais, entrou na área e tocou, devagar, no canto direito da goleira, sem defesa. Era o quarto gol de uma vingança história. Para comemorar, a camisa 11 comandou uma coreografia no gramado. Mas as alemãs é que rebolaram.
15.8.08
Alemanha vence Suécia na prorrogação e vai enfrentar o Brasil na semifinal
Na estréia da competição, Brasil e Alemanha empataram em 0 a 0. No ano passado, as duas seleções decidiram a Copa do Mundo e as européias levaram a melhor: vitória por 2 a 0, com direito a pênalti perdido por Marta.
Nas quartas-de-final das Olimpíadas, a Alemana venceu a Suécia com gols de Behringer e Laudehr, na prorrogação, após empate de 0 a 0 nos primeiros 90 minutos.
A semifinal entre Brasil e Alemanha será na próxima segunda-feira, às 7h (de Brasília), em Xangai, com transmissão ao vivo da Rede Globo e do SporTV.
A vencedora vai enfrentar na decisão quem levar a melhor no confronto entre Estados Unidos e Japão, também na segunda, às 10h (de Brasília). Nos Jogos de 2000, o Brasil perdeu para os EUA na final e ficou com a medalha de prata.
Salto com vara tem busca de novo título de Isinbayeva e estréia de Fabiana Murer
Enquanto a musa russa busca bater suas próprias marcas e se consagrar como grande nome do salto com vara, a bela brasileira de Campinas tenta provar que sua ascensão no ano não é à toa.
Dona dos recordes olímpico e mundial, Isinbayeva, que está na chave A da fase de classificação, busca o segundo ouro consecutivo em Jogos Olímpicos. Em Atenas-2004, a russa estabeleceu a marca de 4,91 m, ficando com a medalha de ouro na prova. No mundial, a altura atingida foi 5,04 m, o que faz dela a principal candidata ao primeiro posto em Pequim.
Em ascensão na modalidade, a pretensão de Fabiana, que é treinada pelo ucraniano Vitaly Petrov assim como a adversária russa, é de alcançar o pódio olímpico já nos seus Jogos de estréia.
A marca, aliás, é a sua melhor até o momento e segunda melhor do ano no mundo. Embora já seja reconhecida pelas suas rivais como um importante nome da modalidade, Fabiana Murer sabe que não pode se acomodar com o número alcançado.
Na chave B da competição, a brasileira terá um páreo duro contra a americana Jeniffer Stuczynski e a russa Yulia Golubchikova, principais concorrentes no grupo. Com Isinbayeva ao lado, a brasileira terá de superar seus limites para ter chances de medalha. E ainda precisará deixar a amizade de lado para chegar perto da russa
14.8.08
Empresário de Robinho reafirma que atacante deseja ir para o Chelsea
Substituído nos três jogos do Brasil, Pato pode ser barrado nas quartas
Em entrevista à TV Globo, na China, o ex-colorado afirmou que não teme ir para a reserva. Em 192 minutos jogados, Pato fez apenas um gol, o mesmo que Sobis, que atuou apenas 63.
- Estou trabalhando forte. É uma opção do técnico me tirar ou me manter no time - disse.
Amigo de Pato desde as divisões de base do Internacional - os dois chegaram a dividir quarto -, Sobis evita rivalidade com o companheiro:
- Quanto mais jogar, melhor. Se os 18 pudessem jogar, seria bom, mas o treinador tem que escolher 11. Quem está entrando está fazendo muito bem.
Segundo a TV Globo, o treinamento de sexta-feira será fechado, o que pode indicar mudanças na equipe para as quartas-de-final.
Nesta quinta, Dunga comandou um treino em Shenyang. Os atletas que atuaram os 90 minutos contra a China ficaram no hotel, sem contar o goleiro Renan e o lateral Marcelo, que foram ao gramado.
Americanos castigam a Grécia e se vingam da derrota no Mundial-2006
Equilíbrio, só no início
A Grécia iniciou a partida disposta a repetir o resultado do Mundial. Comandada pelo armador Spanoulis, a equipe européia chegou a abrir 13 a 9 no placar. Os americanos, no entanto, colocaram a cabeça no lugar e tomaram a dianteira, mesmo com as três faltas de Jason Kidd. Ao fim do primeiro período, eles lideravam por 20 a 16, com seis pontos de Kobe Bryant. O gigante Sofoklis Schortsianitis, que acabou com o jogo no Mundial, reforçou o apelido de Baby Shaq. Ele raspou a cabeça, adorou um cavanhaque e ficou ainda mais parecido com Shaquille O’Neal, pivô do Phoenix Suns.
13.8.08
Brasil vence China e vai reencontrar Camarões nas quartas-de-final
Há oito anos, Camarões eliminou o Brasil nas quartas e depois foi campeão. A equipe, treinada por Vanderlei Luxemburgo, contava com Ronaldinho, então com 20 anos e a camisa 7 (a 10 era de Alex). O craque fez o gol de empate de 1 a 1, aos 48 do segundo tempo. Na prorrogação, tentou até fazer de bicicleta, mas a seleção levou o “gol de ouro” de Modeste e deu adeus ao sonho da medalha de ouro, ainda inédita para o país pentacampeão mundial. Com a vitória sobre a China, o time de Dunga soma nove pontos, com 100% de aproveitamento. Camarões, com cinco, foi vice no Grupo D. O segundo colocado da chave do Brasil é a Bélgica (seis pontos), que venceu a Nova Zelânida por 1 a 0 em Xangai (gol de Haroun) e vai pegar a Itália na segunda fase. Chineses e neozelandeses estão eliminados, com um ponto. O confronto entre brasileiros e camaroneses será no sábado, às 7h (de Brasília), em Shenyang, com transmissão ao vivo da Rede Globo e do SporTV, além de acompanhamento em Tempo Real no GLOBOESPORTE.COM.
Em Qinhuangdao, a seleção não precisou se esforçar para vencer os donos da casa. Destaque para Thiago Neves, que já havia jogado bem nos amistosos pré-Olimpíadas e começou como titular nesta quarta. O meia do Fluminense fez dois belos gols (em falta e chute de fora da área). Ronaldinho não brilhou como contra a Nova Zelândia, mas deu o lançamento para Diego abrir o placar.
Vitória sem esforço
Já classificado e precisando de apenas um empate para garantir a liderança, o Brasil não se esforçou muito para vencer. Nos primeiros minutos, tocou a bola, enquanto os donos da casa corriam de um lado para o outro, sem objetividade.
O primeiro gol saiu aos 18. Diego deixou a bola no meio-campo para Ronaldinho e correu. O camisa 10 parou e tocou para Diego entre os zagueiros. O ex-santista invadiu a área, driblou o goleiro Zhenli Liu e abriu o placar. A partir do gol, o time brasileiro passou a se poupar para as quartas. Ronaldinho e Alexandre Pato chegaram a ter chances no ataque, mas desperdiçaram. Sem entrosamento, Thiago Silva e Breno bobearam aos 37 minutos e Renan teve que trabalhar: após saída errada do ex-são-paulino, Ning Jiang driblou Ilsinho pela direita e cruzou rasteiro, a bola bateu em um brasileiro e obrigou o goleiro do Internacional (em breve, do Valencia) a colocá-la para fora. Aos 44, Pato teve a melhor oportunidade para ampliar no primeiro tempo. Lançado sozinho no ataque, o ex-colorado ficou cara a cara com Zhenli Liu, mas o goleiro defendeu. No rebote, a bola foi para a esquerda da área e Pato tentou bater direto para o gol, mas ela saiu à direita da baliza.
Na etapa final, o Brasil voltou com Rafael Sobis no lugar de Pato. E a jogada do segundo gol começou com o atacante do Bétis. Aos 20, Sobis foi derrubado na entrada da área. Dois minutos depois, Thiago Neves cobrou a falta com perfeição, à esquerda do goleiro, sem defesa.
Aos 28, o segundo do meia tricolor, terceiro do Brasil. Thiago Neves recebeu fora da área e arriscou de canhota, rasteiro, por baixo de Zhenli Liu: 3 a 0. Goleada, mesmo sem correr.
Impressionado com cifras, presidente confirma negociação de Renan
Phelps garante: ‘Não sou imbatível’
- Depois (dos 200 m borboleta) comecei a me dar conta disso, agora tenho que me concentrar nas próximas provas, mas é claro que 'o maior atleta olímpico de todos os tempos' é algo muito bom, me sinto muito honrado - disse o nadador americano logo após a final do 4x200m livre.
Em Pequim, ele já garantiu cinco medalhas e cinco recordes mundiais (200m livre, 200m borboleta, 200m medley e os revezamentos 4x100m livre e 4x200m medley). Pela frente, ele ainda tem mais três provas (100m borboleta, 400m medley e 4x100m medley). Apesar de ninguém duvidar que essas outras três medalhas douradas já têm destino certo, o americano garante que tem chances de perder.
- Ainda não acabou, não sou imbatível, ninguém é imbatível, todo mundo pode ser vencido – disse.
Após conquistar o recorde de ouros olímpicos com 11 medalhas, Phelps terá a chance de garantir uma nova marca histórica em Pequim: maior número de medalhas douradas em uma mesma edição da competição. Até agora, a façanha (sete ouros) é do também americano Mark Spitz, conquistada nas Olimpíadas de Munique 1972.
12.8.08
Americanos jogam para o gasto e vencem a fraca seleção de Angola sem sustos
O cestinha americano foi Dwyane Wade, com 19 pontos, seguido por Dwight Howard (14) e LeBron James (12). Carlos Morais liderou os angolanos com 24. O próximo desafio dos Estados Unidos, na quinta-feira, é indigesto: a Grécia, algoz no Mundial de 2006.
Depois de Barcelona, americanos e angolanos se enfrentaram nos Jogos de 1996, em Atlanta, e 2004, em Atenas. Foram duas vitórias dos astros da NBA, mas em nenhuma eles passaram dos 90 pontos.
Equilíbrio, só no início
Desta vez, a equipe africana ameaçou fazer jogo duro. Leonel Paulo abriu o placar, e o equilíbrio se manteve na primeira metade do quarto inicial. Os EUA tiveram dificuldades para encaixar o jogo de velocidade e chegaram a estar três pontos atrás. Mas deram um jeito de liderar por 29 a 18 ao fim do período.
Kobe Bryant fez um primeiro tempo para esquecer, com cinco arremessos tentados e nenhum convertido. Ainda assim, o time americano foi para o intervalo com 55 a 37 no placar. O cestinha da equipe era Dwight Howard, com 12 pontos, seguido pelos 11 de LeBron James e Dwyane Wade. Àquela altura, Carlos Morais liderou Angola com 14.
No segundo tempo, os africanos continuaram incomodando, mas não conseguiram reagir. Kobe acertou quatro chutes e chegou aos oito pontos, mas continuava péssimo nos tiros de longa distância. Mas Wade cresceu na partida e, no início do último quarto, a vantagem dos EUA chegou a 30 pontos. Dali em diante, bastou administrar o placar até o fim.
Espanha sofre para vencer a China, mas joga balde de água fria na torcida
A partida
A seleção da China começou empurrada por um ginásio que tinha pelo menos 90% de torcedores do país e liderada por Liu Wei, que marcou 19 pontos no jogo, e Zhu Fangyu, que fez 15. O técnico Aíto García tentava de tudo, trocando seus jogadores e fazendo 11 deles entrarem em quadra, com a exceção de Berni Rodríguez, antes do final do quarto, ganho pelos chineses por 20 x 18.
Após vitória suada na estréia, Renata e Talita vencem austríacas com autoridade
Saque é a principal arma das brasileiras Conscientes do perigo representado pelas irmãs austríacas, Renata e Talita entraram em quadra com uma estratégia bem definida: forçar o saque a qualquer custo. Apesar de cederem alguns pontos para as adversárias mandando serviços para fora, as brasileiras acertaram na escolha. Absolutamente tranqüilas, abriram dois pontos de vantagem em 10 a 8 e foram aumentando progressivamente a vantagem até 18 a 14. As rivais ainda tentaram reagir, mas a variação de jogadas das brasileiras garantiu a vitória para o lado verde-amarelo por 21 a 18.
Renata e Talita continuaram a ditar o ritmo do jogo na parcial seguinte. Após um início equilibrado, as brasileiras abriram uma larga vantagem de cinco pontos (12 a 7). As austríacas contaram com a sorte e os bons saques de Doris para diminuir a diferença para 13 a 12. Mas Talita soltou o braço e colocou o Brasil à frente por 16 a 13. Stefanie e Doris não se deram por vencidas, e encostaram em 17 a 18. A dupla verde-amarela, porém, manteve a tranqüilidade para fazer o seu melhor: com uma largada de Talita em cima do bloqueio rival, a parceria fechou por 21/19.
Tiago Camilo conquista o bronze e põe o judô no topo do ranking olímpico do país
Tiago repete o feito de Flávio Canto, que quatro anos antes, em Atenas, conquistou o bronze no meio-médio. Esta é a segunda medalha olímpica do atual campeão mundial, que foi prata nos Jogos de Sydney, em 2000. Com o resultado, o judô passa a ser a modalidade a ter mais medalhas na história do país em Jogos Olímpicos, 15, deixando para trás o iatismo, que até o momento tem 14 medalhas. Tiago também se torna o terceiro judoca brasileiro a ter duas medalhas olímpicas no currículo (e o primeiro com um título mundial); os outros dois são Aurélio Miguel (ouro em Seul (1988) e bronze em Atlanta (1996) e Luciano Guilheiro (bronze em Atenas (2004) e bronze em Pequim). E a conquista veio suada. Apesar de ter feito 10 minutos de luta nas semifinais e demonstrado cansaço, o holandês Guillaume, campeão Mundial no Cairo (2005), partiu para o ataque desde o início e dificultava a pegada de gola do brasileiro. Com dificuldades para fazer seu jogo, Tiago acabou sofrendo uma punição por falta de combatividade com 2m50s de luta. Na desvantagem, o brasileiro precisou se expôr e conseguiu virar o placar, ao aplicar um ouchi-gari faltando 1m45s para o fim e somar um wazari.
Com a virada, quem precisou se expôr foi o holandês, o que facilitou a vida de Tiago Camilo. Em um ataque, o brasileiro pegou o braço de Guillaume e partiu para a finalização. O adversário defendeu, mas acabou permitindo a montada, de onde Tiago foi para o estrangulamento. A vitória viria logo em seguida, com Guillaume desistindo faltando 1 minuto para o fim da luta. Para alegria de Camilo, que, emocionado, não conteve as lágrimas ao sair do tatame.
11.8.08
Brasil tem primeiro grande desafio nos Jogos Olímpicos de Pequim: a Sérvia
O jogo contra o Egito serviu para dar confiança ao Brasil. Depois da decepção da Liga em casa e de um desentendimento em um treino, que deu o que falar, foi importante para a seleção brasileira enfrentar um time mais fraco para começar com o pé direito nas Olimpíadas, passar o nervosismo da estréia, ganhar ritmo e crescer para tentar chegar ao bicampeonato. O ponteiro Dante segue esse raciocínio: - Pelo menos, passou o nervosismo. Estrear contra um adversário teoricamente inferior te deixa mais tranqüilo. Só que agora será diferente. Pois é, será diferente. Os sérvios estão numa crescente, foram vice-campeões da Liga Mundial, estão embalados, e o Brasil sabe disso. Apesar de terem perdido na primeira partida das Olimpíadas para a Rússia, os brasileiros não se iludem. Segundo o líbero Serginho, após a primeira vitória sérvia sobre o país, o rival teve a certeza de que o Brasil pode ser vencido. Além disso, a presença do gigante Miljkovic e do experiente Grbic podem fazer a diferença. - A Sérvia jogou conosco quatro vezes na Liga Mundial e em todas elas foi 3 a 2, ganhamos três e perdemos uma. Temos que ter muita cautela, porque eles têm muito volume de jogo - diz ele.
Mais jogos da segunda rodada
Antes do jogo entre Brasil e Sérvia, três partidas abrem a segunda rodada do vôlei masculino nos Jogos Olímpicos de Pequim. Rússia e Alemanha fazem o primeiro duelo. Este, ainda nesta segunda-feira (às 23h, de Brasília). Na seqüência, à 1h, Egito e Polônia se enfrentam. Às 1h30m, acontece o confronto entre Estados Unidos e Itália Depois da partida da seleção brasileira, Venezuela e China entram em ação às 9h. Para fechar a rodada, Japão e Bulgária se encontram às 11h.
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VÔLEY DE PRAIA
ANA PAULA/LARISSA
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Judô ganha dois bronzes e abre quadro de medalha do Brasil nos Jogos de Pequim
- A ficha ainda está caindo. Sei que isso é muito positivo para mim e para o judô brasileiro. Mas eu ainda não pude ter noção de tudo isso - disse Ketleyn em entrevista à Rede Globo.
Ao lado da lutadora, a técnica da equipe feminina do Brasil, Rosicléia Campos, vibrava com o feito inédito.
- A gente fez história! - gritava Rosicléia.
O feito de Leandro Guilheiro não é menos especial. Afinal, Leandro chega em Pequim ao seu segundo pódio olímpico, igualando o número de medalhas de Aurélio Miguel (ouro em Seul (1988) e bronze em Atlanta (1996)) em Olimpíadas. Na decisão do masculino, Guilheiro fez uma luta relâmpago, derrubando o iraniano Ali Malomat em 23s, e conseguindo o ippon, pontuação máxima do esporte. O bronze de Ketleyn chegou um pouco antes, com a vitória da brasiliense sobre a australiana Maria Pekli, com um ippon no golden score, após ter empatado com uma punição para cada lado nos cinco minutos de luta.
A caminhada para os feitos históricos
Leandro e Ketleyn pegaram nomes fortes do judô mundial nesse caminho até as duas medalhas de bronze. Em sua primeira luta em Jogos Olímpicos, a brasiliense de 20 anos passou pela atual vice-campeã asiática, a sul-coreana Sin-Young Kang. Do outro lado, Guilheiro tinha uma estréia que parecia mais tranqüila, contra o argentino Mariano Bertolotti. Entretanto, a punição sofrida no início fez com que Leandro tivesse que correr atrás do placar. A técnica, aliada com o uso correto da regra, fez Leandro Guilheiro forçar o adversário a sofrer seguidas punições, garantindo a virada e a vitória na estréia.
O destino, porém, foi diferente para os dois medalhistas de bronze na segunda luta do dia. Ketleyn mostrou que não se intimida com títulos e encarou de igual para igual a medalhista de bronze em Atenas, a holandesa Deborah Gravenstijn. Entretanto, a experiência da adversária contou e a brasiliense foi surpreendida com um contra-golpe, sofrendo o koka que lhe tiraria da caminhada pelo ouro. No masculino, Leandro aplicava o primeiro ippon brasileiro em Pequim, derrubando o sul-africano Marlon August.
Enquanto Ketleyn torcia por sua adversária para ir à repescagem, o que aconteceria mais tarde com a vitória de Deborah sobre a espanhola Isabel Fernandez, Leandro via o sonho do ouro ser adiado, ao perder no golden score para o atual campeão mundial, o coreano Kichun Wang. Com Wang na semifinal, Guilheiro tinha a tranqüilidade de saber que o bronze ainda era possível.
Os dois judocas provaram na luta seguinte que as derrotas não haviam balançado sua confiança. Com um semblante bastante confiante, principalmente para uma estreante, Ketleyn passou simplesmente pela campeã olímpica (Sydney-2000) e mundial (1997) Isabel Fernandez, com uma punição por falta de combatividade para a espanhola durante o golden score. Leandro estreou na repescagem com estilo, ao vencer por ippon o uzbeque Shokir Muminov.
Faltavam então duas lutas para o pódio. E Ketleyn Quadros garantiu com um ippon sobre a japonesa Aika Saito a que já era a melhor participação de uma judoca brasileira na história das Olimpíadas. No masculino, Leandro Guilheiro seguia sua seqüência de ippons, conseguindo o terceiro, desta vez sobre o ucraniano Gennadii Bilodid na final da repescagem.
Na disputa do bronze, a tensão ficou do lado apenas da torcida brasileira. Dentro do tatame, os judocas mostravam muita concentração e tranqüilidade para despachar seus adversários. Primeiro foi a novata Ketleyn, que com um ippon, o seu segundo em Pequim, derrotava a australiana Maria Pekli e garantia a medalha inédita. Depois veio Leandro para coroar o dia, com um ippon relâmpago aos 23s de luta sobre o iraniano Ali Malomat